Ponto a ponto, com a boca, respiro. Testa, pausa, olhos fechados. Sinto as sobrancelhas, as pálpebras. Beijo. Vira. Devagar. Nuca, um suspiro fundo e demorado. Atrás das orelhas, o pescoço. Desço, aos poucos, aos ombros. Vértebra por vértebra, cada toque é lento, beijo por beijo, até o quadril. Agora, volto aos pés. Dedo por dedo, na boca, saboreio. Tornozelo, calcanhar, caminho subindo pelas canelas, coxas, até onde me perco. Já não há resistência. A entrega vem no toque, dentro, fora, o tempo se dissolve entre beijos, língua, movimentos que exploram os sentidos da pele: os calores e gostos, as texturas. Corpo em mãos, em bocas, nos perdemos, já nem tão devagar. A respiração se acelera. O controle se esvai, o ritmo aumenta, meu toque firme, teu corpo cede. Agora sou eu que perdido te prendo, presa não me perdes, e em meio ao desejo, já não há volta. A conexão se faz, funda e intensa, você como onda que rompe e se desfaz, sem se controlar nem ser contida, molha a praia e encharca, deix...
Comentários
Alexandre,
Uau!! me deixou em êxtase... rs
um poema sensual com muita sutileza. Perfeito, que nos leva ao
PRAZER DA IMAGINAÇÃO.
Adoro escrever e ler por essas linhas a do prazer e da sensualidade. Parabéns!!
Beijos no coração.
Claudia Canoza(Claudinha)
05/07/08
imagino que agora estão fumando um cigarro...
beijos, parabéns,
obrigada pelo convite a compartilhar
Sensual sem ser apelativo.
Parabéns.
Estarei sempre por aqui.Vou te favoritar.
Bjão da f@
Flores @>--
Sensuais e intensos os seus versos...
Beijos de luz e um domingo feliz!!!
:)
ass gabriela