Alta noite, sem sono, desço ao jardim do hotel. Caminho lentamente e sinto uma brisa boa que vem da lua. Fecho os olhos e a sinto por todo meu corpo, que, coberto só com um vestido de seda, parece flutuar, leve e solto. A brisa invade-me inteira. E, assim, parada, luz só da lua, que me ama como nunca. Sinto-me confidente dela, nós duas nuas de frente uma pra outra. Sim, nuas. Tiro o vestido, levanto os braços, fecho os olhos e giro, giro, sinto um êxtase pelo corpo, uma liberdade. Sinto-me mulher, como nunca me senti. Minutos depois, olhos acostumados à escuridão, percebo um corpo deitado no gramado. É um homem. Está nu? Coloco o vestido e fico ali, parada, observando aquele corpo, deitado, braços e pernas abertas, amando a mesma lua que eu. Eu, a lua, e o desconhecido. Sinto-me a verdadeira maluca, não resisto, me aproximo e percebo que não está nu, usa um calção. Deixo que me veja, enquanto passo quase do seu lado, fingindo olhos fechados, braços abertos, e me ajoelho à su
Comentários
Alexandre,
Uau!! me deixou em êxtase... rs
um poema sensual com muita sutileza. Perfeito, que nos leva ao
PRAZER DA IMAGINAÇÃO.
Adoro escrever e ler por essas linhas a do prazer e da sensualidade. Parabéns!!
Beijos no coração.
Claudia Canoza(Claudinha)
05/07/08
imagino que agora estão fumando um cigarro...
beijos, parabéns,
obrigada pelo convite a compartilhar
Sensual sem ser apelativo.
Parabéns.
Estarei sempre por aqui.Vou te favoritar.
Bjão da f@
Flores @>--
Sensuais e intensos os seus versos...
Beijos de luz e um domingo feliz!!!
:)
ass gabriela