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Mostrando postagens de julho, 2008

Quando Acaba

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Quando acaba o momento Depois da excitação inicial De todos antes Durantes e depois Quando tudo termina Relaxada me sinto E solta assim Sobre a cama Às vezes, reflito Como é rápido Minutos, horas Tanto faz É rápido E mesmo sabedoras disso Sempre queremos mais Sempre queremos a próxima vez E essa vez vai acabar Não importa Vale pelo antes Vale pelo durante E vale até pelo fim Vale pela vida Pelo amor Que seja Mas vale Assim é a vida Minutos, horas E já acabou Mas vale Cada minuto Cada amor Cada tesão Cada arrepio de pele Vale a vida!

Vem Agora

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Tua aproximação me arrepia Chegas devagar Aos poucos Tomas minha mão E, sem hesitar, a conduz Centímetro a centímetro A te sentir A te apalpar Sentir-te crescer E te fazer gigante E esse roçar De peles e pêlos Aumenta meus arrepios Que se espalham Enquanto mordes minha nuca Sinto tua respiração quente E assim, arrepiada e nua Meu corpo não mente Vem agora e me possua

Calor Escorrendo

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O calor toma conta de mim Sinto-me fervendo Quase explodindo Quando tocas meu corpo Quando sinto tua boca Quando sinto tua língua Por todas minhas partes Ela toca meus seios Meus mamilos gritam Transpiro de prazer E sinto tuas costas Também molhadas Os dois molhados Prazer e suor Escorro e me derreto É tanta loucura Quando te sinto nos meus meios Pingo, molho, me desfaço Como gelo derretendo sobre os seios

Consumação

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Depois de tanto tempo De tantas tentativas fracassadas Após todos os sonhos e planos Finalmente chegou o dia Finalmente a hora E estamos aqui, sós e nus Não há mais nada que nos impeça Nenhum problema, nenhum contratempo Estamos livres, o tempo é nosso E palpito Anseio pelo segundo inevitável Tão próximo, cada vez mais Sinto o lençol sob meu corpo Acariciando minhas costas Emoldurando-me Tremendo comigo de excitação Sentindo comigo o momento próximo E aguardamos e sentimos Teu corpo chegando Cada centímetro Cada ponto que vai-nos tocando Em mim, no lençol Como um único corpo Acolhedor Poço de expectativas Cada célula arrepia ao contato com as tuas E me preparo para o momento final Não mais toque, não mais superfícies Mas encaixes, profundidades Meu corpo engolindo o teu E me entrego para me entregares E te recebo fundo em mim E embriago-me na consumação de nosso amor

Pudores

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Não sei por que É difícil de explicar Mas, ao te ver, senti pudores Depois de todo vivido De toda intimidade Hoje, quando saíste do banho Senti-me nua Como da primeira vez Acho que mais E me senti constrangida com tua presença Era como se fosses outro homem E eu, virgem Não sei explicar Mas aquela situação Aquela vergonha Inexplicavelmente me excitou Como da primeira vez E com pudores e delícias Senti-me desvirginada

Toque

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Amo o toque O tato, a pele Um fio de mel Escorrendo Ponta da língua Lábios Seios Pêlos quase imperceptíveis Excitados Quase de pé Precipitando o milímetro do encontro E sente o mel No instante do toque Na boca, na língua Escorrendo Nos seios O toque

Êxtase

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E assim Em estado de pleno êxtase Mantenho os olhos fechados Sinto líquidos, aromas, suores Sinto pedaços de amor no ar Texturas latejam minha pele Minha memória no tato Minha memória na saliva Que ainda tem teu gosto Respiro fundo e sinto nosso cheiro Não é perfume, é cheiro Que só nós reconheceríamos Meu coração volta ao ritmo normal Aos poucos Minha garganta ainda pulsa Seca E, assim, sem abrir os olhos Sinto o que é plenitude