Filmagem
Camera na mão, ela filma.
Enquanto os dois se amam, ela é o olho que vê.
Testa diferentes ângulos e amplia a visão,
Dirige e os deixa à vontade.
Experimenta outras posições, deles e dela.
De shorts e top ela observa, registra o momento, grava a emoção.
O movimento dos corpos à sua frente
enche sua cabeça de idéias e vontades.
No zoom ela se aproxima.
Primeiro nele, depois nela.
Seus olhos eletrônicos preferem o corpo e as curvas femininas.
Ela de quatro, ele atrás.
Do dorso dela, sua lente passa pela pélvis dele,
quase completamente escondida atrás dela,
e sobe pela sua barriga bem definida, até os músculos de seus ombros.
Enquanto filma o corpo dele, sua mão toca o corpo da moça
Para melhor posicioná-la para o próximo take.
Ela ajeita as costas, o pescoço, os cabelos.
Arruma e acerta o melhor ângulo e luz.
Não confessa a carícia no toque, mas a outra percebe
e leva a mão à sua cintura desnuda.
Ela se deixa conduzir e sente aquela boca feminina na sua barriga.
A filmagem continua. A lente fixa nele, nas suas expressões de prazer e de força,
na masculinidade explicita de seus braços puxando a fêmea que é amada.
E ela, simulando neutralidade, se permite.
Uma mão desabotoa seu shorts.
Aquela boca doce lhe beija o umbigo, a cintura
A mão percorre seu corpo e, por dentro da roupa,
Faz volta e alcança suas nádegas.
Não há mais disfarce possível quando ela sente as unhas a arranhando,
Enquanto os dois se amam, ela é o olho que vê.
Testa diferentes ângulos e amplia a visão,
Dirige e os deixa à vontade.
Experimenta outras posições, deles e dela.
De shorts e top ela observa, registra o momento, grava a emoção.
O movimento dos corpos à sua frente
enche sua cabeça de idéias e vontades.
No zoom ela se aproxima.
Primeiro nele, depois nela.
Seus olhos eletrônicos preferem o corpo e as curvas femininas.
Ela de quatro, ele atrás.
Do dorso dela, sua lente passa pela pélvis dele,
quase completamente escondida atrás dela,
e sobe pela sua barriga bem definida, até os músculos de seus ombros.
Enquanto filma o corpo dele, sua mão toca o corpo da moça
Para melhor posicioná-la para o próximo take.
Ela ajeita as costas, o pescoço, os cabelos.
Arruma e acerta o melhor ângulo e luz.
Não confessa a carícia no toque, mas a outra percebe
e leva a mão à sua cintura desnuda.
Ela se deixa conduzir e sente aquela boca feminina na sua barriga.
A filmagem continua. A lente fixa nele, nas suas expressões de prazer e de força,
na masculinidade explicita de seus braços puxando a fêmea que é amada.
E ela, simulando neutralidade, se permite.
Uma mão desabotoa seu shorts.
Aquela boca doce lhe beija o umbigo, a cintura
A mão percorre seu corpo e, por dentro da roupa,
Faz volta e alcança suas nádegas.
Não há mais disfarce possível quando ela sente as unhas a arranhando,
sobre a última peça de roupa.
A câmera se perde, a imagem que se vê na tela é do teto do quarto.
O canto do guarda-roupa, a lâmpada fora de foco, as pás do ventilador pulsando forte.
Um travesseiro cai sobre a lente.
Nos sussuros e gemidos não se identifica qual delas está sendo penetrada, mas não faz diferença:
ambas estão sendo amadas.
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